E se um dia eu não puder mais decidir por mim?

Falar sobre perda de autonomia é difícil — mas cuidar juridicamente disso é um ato de amor e responsabilidade com quem amamos (e conosco também).

Essa é uma daquelas perguntas que ninguém quer fazer. Mas a verdade é que ela precisa ser feita.

O que acontece se, por qualquer motivo, eu não puder mais tomar decisões por mim mesma?

Seja por uma doença, um acidente ou a idade avançada... a vida, infelizmente, pode mudar de forma repentina. E o que hoje é autonomia, amanhã pode ser dependência. Quando isso acontece — e acontece todos os dias com milhares de famílias —, quem decide por nós? Quem cuida do que é nosso? Quem administra o que construímos com tanto esforço?

Infelizmente, o que vejo na prática é que a ausência de planejamento leva ao sofrimento de quem já está vulnerável. Filhos que não conseguem acessar contas dos pais. Famílias que brigam entre si. Pessoas idosas ou doentes que são lesadas financeiramente ou manipuladas emocionalmente. Situações que poderiam ter sido evitadas com orientações simples, documentos bem feitos e decisões tomadas em vida.

Falar sobre isso não é fácil, mas é necessário. Planejar juridicamente o futuro é um gesto de cuidado — com você e com quem você ama. Existem instrumentos legais, como a interdição, a curatela, o mandato preventivo e o planejamento patrimonial, que ajudam a preservar a dignidade, proteger o patrimônio e organizar a tomada de decisões quando a autonomia já não está presente.

E mais do que documentos, isso é uma forma de amor.

Por isso, se você já vive algo parecido ou conhece alguém passando por isso, converse com um advogado de confiança. É possível evitar o caos. E é possível cuidar juridicamente com sensibilidade, firmeza e respeito.

"Cuidar do futuro jurídico de quem amamos é um gesto silencioso de amor e proteção."

Com carinho, Carol ✨

Advogada | Escritório Jurídico CNAJ

Se você tem dúvidas sobre curatela, interdição ou como organizar juridicamente essas decisões, posso te orientar com empatia e clareza. Vamos conversar?

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