Por que você faz o que faz?

Você já se perguntou por quê? Viver no automático pode custar caro demais. Está na hora de parar, pensar e escolher com consciência.

A VIDA COMO ELA É

Caroline Nascimento

6/4/20251 min read

Você almoçou hoje com o celular na mão, rolando a timeline enquanto mastigava sem nem perceber. Nem lembra direito o gosto da comida. Nem quanto tempo durou.

Outro dia foi a uma reunião, respondeu “sim” com a cabeça, mas estava pensando na lista do supermercado, no boleto que venceu, no post que não saiu. Quando te perguntaram algo, você teve que pedir para repetir.

Teve também aquela conversa com alguém que você ama. Você estava presente — fisicamente. Mas não lembra o que foi dito. Estava respondendo mensagens. Estava no automático.

Quantas vezes você já repetiu frases feitas, opiniões de outras pessoas, respostas que nem acredita de verdade?

Quantas vezes seguiu o fluxo... só porque sim?

A verdade é que a gente não se pergunta mais:
Por que estou fazendo isso?
Pra onde essa vida que levo está me levando?
Dá pra mudar a rota?

Dá. Mas só se você parar. Respirar. Escolher.

Viver no automático tem custo: desconexão.
Com quem está perto. Com o que te move. Com você mesmo.

Que hoje seja o dia em que você desacelera só o suficiente pra perceber o que está fazendo — e por quê.

Se não for por propósito, que seja por consciência.
Se não der pra mudar tudo, que dê pra mudar um passo.

E que esse passo seja pra onde você realmente quer ir.

Porque no fim...

Para os pais, viver no automático é perder os detalhes que fazem a infância dos filhos ser única — e que não voltam.
Nos relacionamentos, é deixar passar sinais, palavras, momentos... e acordar tarde demais para tentar consertar.
No trabalho, é se tornar alguém que apenas executa, sem visão, sem motivação — e que não se destaca.
Como empresário, é esquecer o propósito da sua empresa, se afastar do seu cliente, deixar de liderar pelo exemplo.

Todos os caminhos têm consequência. Inclusive os que escolhemos não olhar.